Agrotóxicos: A salvação e a condenação da agricultura

Os agrotóxicos tem sido usados cada vez mais para a indústria agronômica a fim de melhorar a produção. Primeiramente, é necessário entender o que eles são, e porque eles tem sido o resgate ao mesmo tempo que provocam a tragédia para nossas vidas.

Agrotóxicos são substâncias químicas, físicas ou biológicas utilizadas para controlar organismos considerados pragas em áreas agrícolas, pecuárias e até mesmo em ambientes domésticos. Essas substâncias preservam as plantas de insetos, fungos, bactérias, ervas daninhas, roedores, e nematóides.

É importante destacar que os agroquímicos aumentam a produtividade, protegem plantas de ameaças, reduzem os custos, melhoram a qualidade visual, suprem a demanda, etc. Isso pesa muito, ainda mais no mercado Brasileiro, já que o país é o terceiro maior exportador de produtos agropecuários de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sendo as principais comomodities soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango.

No entanto, por mais que a utilização dessas substâncias seja fiscalizada por órgãos do governo, a anulação dos males para o bem-estar humano não ocorre. Os mesmos podem causar problemas na saúde por meio da ingestão de alimentos contaminados, doenças como intoxicação aguda e crônica, câncer, problemas neurológicos, desregulação hormonal, dentre outros. Além disso, há consequências para o meio ambiente como a diminuição da biodiversidade, poluição da água e da terra, morte de animais, e resistência de pragas e doenças.

Logo, é importante entender os prós e os contras da utilização desses agroquímicos. Porém, eu acredito que os efeitos negativos acabam por pesar mais se colocados em uma balança com os positivos. A esperança é de que os agrotóxicos vão ser substituídos por opções menos poluentes para o ser humano e para a natureza, o que já vem ocorrendo, pois de acordo com estudos, os pesticidas causavam doenças mais graves antigamente. Mas é de extrema importância saber sobre o assunto e fiscalizar o uso dessas substâncias para que os danos sejam minimizados ao máximo.